FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
PARALELOS DESCRITIVOS
DAS SEGUINTES TEORIAS E AS RELAÇÕES ENTRE TEORIA X E TEORIA Y E A TEORIA Z
DOUGLAS M.
McGREGOR (1906-1964):TEORIA X E TEORIA Y
Segundo Douglas M. McGregor existem ponto de vista subjacentes às
abordagens clássica e comportamental no entendimento da conduta do trabalhador
não derivaram meramente da ênfase
diferente atribuída ao trabalho e ao trabalhador, mas também de uma
profunda diferença no modo como trabalhadores eram vistos. McGregor caracterizou cada uma dessas
concepções filosóficas sobre o trabalhador e rotulou de Teoria X a de Taylor e
de Teoria Y de mayo.
Enquanto a Teoria Y, valendo-se de uma visão otimista
da natureza do trabalhador, orientava os
gerente para que abordassem o lado psicológico do trabalhador e atuassem no sentido de:
1-delegar autoridade para os níveis
mais baixos da organização, com isso desafiando os trabalhadores a
tomarem decisões e a expressarem confiança em suas habilidades;
2-tornar os cargos
mais interessante para o trabalhador;
3-criar novas recompensas para o
desempenho do trabalhador que se relacionassem com diversas necessidades
psicológicas, e não apenas com dinheiro;
4-tratar os trabalhadores com respeito e
aumentar a cota de informações relativas ao conteúdo, ao resultado do trabalho.
Descrição dos
paralelos da Teoria X e a Teoria Y
Teoria X
Teoria Y
As pessoas não gostam do
trabalho e, se possível, irão evitá-lo.
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Não é inerente aos
trabalhadores detestar o trabalho, e eles reagirão bem diante de boas condições de trabalho e boas atitudes.
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Porque as pessoas não gostam
do trabalho, elas devem ser coagidas, ameaçadas, manipuladas, dirigidas e
controladas.
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As pessoas exercitarão a
automotivação e a supervisão para realizar os objetivos da organização com os
quais estejam pessoalmente envolvidos.
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A pessoa comum deseja
segurança, tem pouca ambição e evita assumir responsabilidade. Os
trabalhadores têm necessidade de receber ordens e realmente preferem que lhes
seja dito o que fazer.
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A maioria das pessoas pode
aprender a assumir responsabilidade.
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Poucas pessoas são realmente
criativas.
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Muitas
pessoas são capazes de ser criativas, praticando a inventividade e sendo
imaginativas
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As limitadas faculdades
intelectuais dos trabalhadores comuns são adequadamente desafiadas pelo
moderno desenho do trabalho.
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As faculdades individuais do
trabalhador médio não são plenamente utilizadas no moderno ambiente
industrial.
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TEORIA Z: AS TÉCNICAS DA
ADMINISTRAÇÃO JAPONESA
Tendo observado a ascensão da
indústria japonesa a uma posição de importância na comunidade econômica
mundial, após sua destruição quase total durante a segunda Guerra Mundial, os consultores e teóricos americanos em Administração dedicaram-se a um exame dos
fundamentos conceituais da teoria da administração japonesa.
Willian G. Ouchi batizou a abordagem japonesa de Teoria Z essa teoria é pragmaticamente
adaptada do estilo de administração que emergiu no Japão após sua destruiçãona
segunda guerra mundial e que se caracterizou como milagre econômico japonês.
A Teoria
Z ela enfatiza o consenso do grupo e na realização e se manifesta em duas
técnicas gerenciais que foram adaptadas ao contexto industrial americano:qualidade de vida ativa(QWL) e círculos de
qualidades (CQ). Essas técnicas
geralmente são caracterizadas como Administração Participativa menos teórica do
que outras teorias de administração , ela é uma abordagem pragmática da
administração.
Essa abordagem
exige o apoio sincero dos gerentes e é uma das técnicas encontradas na
abordagem da qualidade de vida ativa
(Quality of Worklife Approach)-QWL. A abordagem geral, da qual o círculo
de qualidade é a técnica mais conhecida, também se caracteriza por:
-maior envolvimento dos trabalhadores na tomada de decisões;
-comunicação melhor e mais frequente entre trabalhadores e gerentes;
-autrocontrole dos trabalhadores sobre aspectos do local de trabalho;
Além disso,
uma iniciativa bem-sucedida de QWL,
incluindo o CQ, necessita do apoio da alta administração. Se esse apoio
não existir, os trabalhadores entenderão que todo o esforço feito terá sido
apenas mais outra tentativa de a administração apaziguar os trabalhadores com
uma exibição sem sentido.
Fonte Bibliográfica:-Administração
princípio e Tendências autor:-Francisco Lacombe e Gilberto Heilborn
Administração: Patrick
j. Montana e Bruce H. Charnov
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