Polícia de Belém investiga morte de pesquisador
A Polícia Civil de Belém informou nesta segunda-feira (29) que irá avançar nas investigações para chegar aos responsáveis pela morte do pesquisador João Guimarães Pinheiro, de 44 anos, cujo corpo foi encontrado na última sexta-feira (26) dentro do porta-malas de um carro em Castanhal, no nordeste do Pará.
De acordo com a polícia, será feita a coleta de provas, como as impressões digitais registradas no carro onde o corpo da vítima foi encontrado, e será solicitada a quebra do sigilo telefônico para saber com quem o pesquisador conversou no dia do crime. Além disso, testemunhas também serão chamadas para depor.
O corpo do pesquisador e ex-vice-presidente do Observatório Social de Belém foi localizado depois que funcionários de uma locadora onde o veículo foi alugado, encontraram o carro abandonado em frente à Superintendência deCastanhal. O veículo teria sido locado na manhã da última segunda-feira (22), com devolução programada para o dia seguinte.
De acordo com laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML), a vítima foi esfaqueada, mas ainda não é possível determinar se foi morta dentro ou fora do veículo onde foi encontrada.
A família de João Guimarães contou à polícia que ele iria comprar um carro novo, e que um saque no valor de R$ 8 mil foi identificado na conta do pesquisador no dia do desaparecimento. O fato leva a polícia a trabalhar com as hipóteses de latrocínio ou crime passional.
Após ser velado na capital paraense durante a manhã, o corpo de João Guimarães foi sepultado em cemitério particular na região metropolitana de Belém no último domingo (28).
Conhecidos lamentam crime
João Guimarães, amigo da vítima, se pergunta o que pode ter motivado o crime. “O que leva alguém a matar uma pessoa tão boa e ser tão ousada ao ponto de abandoná-la morta daquela forma perto de um prédio da polícia?”, diz.
Outro amigo da vítima, Ivan Costa diz que o pesquisador ajudava a promover a inclusão social e a paz em Belém. “Ele trabalhava como pesquisador da Federação das Indústrias e como voluntário do observatório social de Belém”, ressalta.
Aluguel de carro
O administrador da locadora de carros, Henrique Neto conta que a vítima alugou um veículo e a devolução estava marcada para o dia seguinte, mas não apareceu.
“Ele alugou o carro na manhã da segunda-feira e fez a locação de uma diária. Era para ele ter devolvido o carro no outro dia, mas isso não aconteceu. Tentamos entrar em contato com ele e não tivemos sucesso. Aí na sexta-feira ligamos para a empresa rastreadora e eles informaram que o veículo estava em Castanhal”, explica, dizendo que a partir desse momento, eles suspeitaram que havia algo estranho e acionaram a polícia.
Na manhã desta segunda-feira (29), o delegado responsável pelo caso, Raisson Carvalho, falou sobre o andamento das investigações. "A primeira linha de investigação é exatamente com quem ele estava negociando esse veículo e também não vamos descartar outras linhas, uma vez que pode ter havido um crime passional. E quando eu digo que a primeira linha é o fator da compra e venda do veículo, isso automaticamente se liga ao latrocínio”
fonte g1 magnopolemico///
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