Assalto ao prédio da Secretaria de Segurança Pública é investigado
Secretaria estadual sofreu assalto nesta terça-feira, 23.
Funcionários foram rendidos; homens levaram dinheiro, jóias e celulares.
A polícia investiga a invasão ao prédio da ouvidoria da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup), em Belém. Dois homens armados fizeram pelo menos dez funcionários reféns e roubaram dinheiro, jóias e telefones celulares nesta terça-feira (22).
Gavetas e documentos ainda estavam revirados na manhã desta quarta-feira (23) na ouvidoria do Sistema de Segurança Pública. Algumas portas tinham marcas de arrombamento. Salas estavam com os vidros quebrados.
Os servidores passaram o dia organizando o local depois do assalto que ocorreu nesta terça-feira (22). Segundo testemunhas, dois homens armados entraram no prédio e levaram dez funcionários para uma sala. O grupo foi obrigado a deitar no chão durante o rouboOs assaltantes também invadiram a sala onde estavam em reunião a ouvidora, uma assessora e dois advogados. Todos foram rendidos com violência.
"Ele entrou já com uma arma na mão e não falou que era um assalto. A gente se assustou e ele disse que era para ficar todo mundo quieto. O nosso advogado até achou que era uma execução, alguma coisa assim", conta Jalva Braga, assessora.
"Eu vi uma moto parada aqui na frente, uma moto vermelha, nova. Esse horário de meio-dia até duas horas da tarde fica muito ermo. Precisa de uma segurança melhor", diz Márcio Araújo, autônomo.
A ouvidoria funciona há pelo menos seis anos em um prédio localizado na Rua presidente Pernambuco, no bairro da Campina, em Belém. O portão principal está trancado há três anos. Segundo a ouvidoria, para evitar assaltos. A entrada é pelos fundos do prédio, mas o portão não possui cadeado e o local está sem vigilância.
A ouvidora explica que em um ano enviou três ofícios à Segup pedindo a reforma do prédio e a instalação de um sistema monitoramento eletrônico.
"Foi aprovado na reunião de dezembro de 2012 a implementação dessa solicitação, tanto da reforma quanto da instalação dos equipamentos", diz Eliana Fonseca, ouvidora da Segup.
O caso está sendo investigado pela Divisão de Operações Especiais (DIOE) da Polícia Civil, que já ouviu testemunhas e está fazendo o retrato falado dos assaltantes.
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