Prestação de serviços de logística gera negócios lucrativos.
Com um leva e traz de mercadorias, o empresário Roberto Dexheimer
fatura alto. Há três anos, ele encontrou no mercado de logística uma
grande oportunidade de negócio e criou uma empresa, na capital paulista.
No espaço, ficam armazenados diversos tipos de produtos, de vestuário a
utilidades domésticas e peças decorativas. O começo foi numa grande
rede de supermercados.
“Contratamos 51 funcionários para fazer a operação de intralogística
dentro das instalações de nossos clientes. E aí a empresa começou a
crescer e a gente sentiu a necessidade de montar um armazém”, explica o
empresário.
Hoje a empresa tem 300 funcionários, que trabalham numa área de 3 mil
metros quadrados. Além da armazenagem dos produtos, é feita a
distribuição logística para clientes espalhados por todo Estado de São
Paulo.
E uma dica para quem quer trabalhar no setor é que o serviço costuma
ser contratado por redes de supermercados, varejistas e indústrias.
“Eles preferem manter o espaço que eles têm como espaço produtivo,
espaço industrial, já que a armazenagem é considerada improdutiva para
ele. Então há necessidade de terceirizar essa operação”, diz Dexheimer.Logística reversa. E o empresário Adalberto Panzan se
especializou na chamada logística reversa. A empresa dele projeta
crescimento e bons lucros para 2013. Ele transporta, separa e destina
resíduos, mas no sentido contrário: do consumidor final para as
indústrias.
A empresa coleta pilhas, baterias, cartuchos de impressora, lâmpadas e
sucatas de computador. Tudo é encaminhado para recicladoras
especializadas. O negócio começou pequeno: em uma salinha de 50 metros
quadrados e com um investimento de R$ 100 mil.
Em uma área de 1.300 metros quadrados ficam os produtos que são
coletados em mais de 3 mil pontos espalhados por todo o país. É a etapa
intermediária de toda a operação logística. Quando o material chega até
ao local, é separado em baias para depois ser transportado para a
reciclagem, que é a destinação final.
O transporte é feito por carros próprios e terceirizados. Tudo segue
encaixotado em embalagens para evitar contaminação de resíduos.
“Uma das principais demandas da nossa operação é que nós temos
rastreabilidade disso tudo, ou seja, que nós saibamos de onde está vindo
aquela pilha e para onde ela vai. Então isso envolve não só informação,
mas também documentação para certificar isso”, diz o empresário.
magnopolêmico
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