Anabolizante foi aplicado em jovens dentro de academia, diz polícia.
Um dos três jovens que foram internados em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, após complicações decorrentes do uso de anabolizantes, contou à polícia que a aplicação do produto ilegal foi feita dentro de uma academia da cidade.
Segundo a polícia, após receber alta, o rapaz denunciou o dono do
estabelecimento, assim como seu filho, apontado como responsável pela
aplicação das drogas. Os suspeitos negaram as acusações. "Eles já foram
ouvidos nos procedimentos que foram instaurados. Porém, nenhum deles
assume a autoria", explicou Jaqueline Santos, delegada responsável pelo
caso.
De acordo com a delegada, a vítima contou, em depoimento, que o filho
do proprietário da academia teria apresentado e aplicado a vitamina ADE,
utilizada para bois e cavalos, sem apresentar os riscos para a saúde
humana.
Após a aplicação, o jovem contou que sentiu dores nas pernas
imediatamente, que se agravou e o levou a ficar oito dias internado em
um hospital da cidade. A polícia aguarda a melhora e a alta médica dos
jovens que ainda estão internados para dar prosseguimento às
investigações.
Internamentos
Dois jovens que ainda estão internados correm o risco de perder partes dos corpos depois de usar o anabolizante. Eles estão no hospital há cerca de um mês por causa dos efeitos da substância, que foi aplicada de forma irregular em uma academia de ginástica.
Dois jovens que ainda estão internados correm o risco de perder partes dos corpos depois de usar o anabolizante. Eles estão no hospital há cerca de um mês por causa dos efeitos da substância, que foi aplicada de forma irregular em uma academia de ginástica.
Uma mulher de 22 anos pode perder parte das nádegas enquanto um homem
de 20 anos pode ficar sem uma parte de um dos braços. O estado de saúde
deles é grave, apesar de ter progredido, segundo a unidade médica. O
atendimento tem sido realizado no Hospital São Vicente e não há previsão
de alta médica.
Um instrutor teria aplicado o anabolizante em quatro jovens que
malhavam na mesma academia. Dois outros jovens procuraram atendimento e
foram liberados. Segundo a médica que acompanha os casos, a situação se
agravou ainda mais por causa das condições em que a substância foi
aplicada. "O quadro se instalou de maneira mais grave pela falta de
higiene, pela falta de técnica na aplicação, pela infecção e evoluiu com
grau de necrose por infecção por bactérias", informou a médica Bianca
Oliveira.
Uma pessoa da família de uma das vítimas, que preferiu não se
identificar, falou sobre a situação. "Após 35 dias de internamento,
hoje, eu só tenho realmente que agradecer aos médicos que estão
acompanhando a minha irmã e, principalmente, a Deus e às orações de
todos. Se não fosse por isso, minha irmã estaria morta", contou.fonteG1//adaptado//MAGNOPOLÊMICO.
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