domingo, 21 de outubro de 2012


Um ano após morte de Kadhafi, saiba o que aconteceu com sua família

Captura e assassinato do líder que governou a Líbia por quatro décadas completa um ano neste sábado.

Exatamente um ano depois da captura e violenta morte do líder líbio Muammar Kadhafi, o que aconteceu com seus demais familiares?
Três dos seus filhos morreram na revolta líbia, incluindo o ex-assessor nacional de segurança, Mutassim Kadhafi, que foi capturado no mesmo dia em que seu pai.
Os que sobreviveram tiveram sortes muito distintas desde o decisivo dia 20 de outubro de 2011. A viúva do ex-líder líbio exilou-se na Argélia. Já o filho que era tido como seu sucessor, Saif al-Islam, está aguardando julgamento em uma prisão líbia. Confira abaixo o que aconteceu com cada um de seus parentes mais próximos.
Safiya Khadafi (Foto: BBC)Safiya Kadhafi (Foto: BBC)
Safiya Kadhafi (esposa)
Safiya Farkash, mãe de sete dos oito filhos biológicos de Kadhafi, passou o último ano na Argélia, depois de pedir exílio por 'razões humanitárias'.
Junto com sua filha Aisha e Muhammad - filho de Kadhafi com sua primeira esposa - ela chegou à Argélia no dia 29 de agosto do ano passado, quando rebeldes tomavam o controle de Trípoli.
Ela está morando em uma residência altamente fortificada na cidade de Staoueli, próxima à capital. Ela tem ordens rígidas do governo argelino de não se pronunciar publicamente sobre assuntos líbios.
Muhammad Khadafi (Foto: BBC)Muhammad Kadhafi
(Foto: BBC)
Muhammad Kadhafi (filho)
Se a revolta tivesse terminado de outra forma, Muhammad provavelmente teria passado os últimos meses em Londres, acompanhando os Jogos Olímpicos de 2012, já que ele era o diretor do comitê olímpico líbio.
No entanto, o filho mais velho de Kadhafi passou mais de um ano na Argélia, depois de fugir dos insurgentes que tomaram Trípoli.
Filho de Fathia, a primeira esposa do Coronel Kadhafi, ele também era diretor da empresa de telefones celulares do país e da rede de comunicações por satélite.
Ele não foi indiciado pelo Tribunal Penal Internacional e não é considerado uma figura de expressão no movimento que tentou derrotar os insurgentes.
Saif Al-Islam Khadafi (Foto: BBC)Saif Al-Islam Kadhafi
(Foto: BBC)
Saif Al-Islam Kadhafi (filho)
Antes tido como sucessor de Kadhafi, Saif Al-Islam foi capturado um mês depois da morte de seu pai, e desde então é mantido como prisioneiro na cidade de Zintan, em uma região montanhosa do país.
Formado pela London School of Economics, ele é foco principal de uma batalha jurídica entre o Tribunal Penal Internacional - que o acusa de crimes contra a humanidade - e a Justiça líbia - que quer julgá-lo dentro do país.
O poder judiciário líbio parece ter vencido essa batalha, mas a data do julgamento ainda não foi marcada. Foi noticiado que uma prisão moderna - com quadra de basquete e cozinha especial - foi montada para Saif al-Islam em Trípoli.
Saadi Khadafi (Foto: BBC)Saadi Kadhafi (Foto: BBC)
Saadi Kadhafi (filho)
Saadi Khadafi, ex-diretor da Federação Líbia de Futebol e das Forças Especiais da Líbia, recebeu asilo político no Niger, onde está morando em uma residência do governo em Niamey. Saadi fugiu da Líbia pelo deserto do Saara.
Ele ficou famoso por seu estilo de vida de playboy e por sua curta carreira de jogador, atuando na Série A italiana. No entanto, ele foi pego em um caso de doping.
O Niger recusou os pedidos feitos pela Líbia de extradição de Saadi. O ministro da Justiça do país disse que Saadi 'certamente seria condenado à morte' na Líbia.
Em setembro, a Interpol fez um 'alerta vermelho', que obrigaria países que apoiam a polícia internacional a prender Saadi. No ano passado, o México disse ter descoberto um plano para fazer com que Saadi viajasse ao país usando um nome falso.
Hannibal Khadafi (Foto: BBC)Hannibal Kadhafi
(Foto: BBC)
Hannibal Kadhafi (filho)
Hannibal é o quinto filho de Muammar Khadafi com Safiya. Ele teria fugido junto com a mãe para a Argélia, no ano passado. Antes disso, ele combateu os rebeldes na cidade de Gharyan, ao sul da capital.
Ex-marinheiro, Hannibal era o principal consultor do comitê de administração de uma empresa estatal de transporte marítimo. Ele ficou famoso no país por sua vida de playboy, e por diversos escândalos. Em Paris, ele foi preso por dirigir bêbado um Porsche na Champs-Elysees.
Ele também provocou um incidente diplomático com a Suíça, depois de agredir dois funcionários de um hotel no país. Como resposta, dois empresários suíços foram presos por Kadhafi na Líbia, em represália.
Aisha Khadafi (Foto: BBC)Aisha Kadhafi (Foto: BBC)
Aisha Kadhafi (filha)
Aisha Kadhafi, a única filha biológica de Muammar, recebeu asilo político na Argélia, junto com sua mãe e irmão.
Três dias depois de chegar ao país, ela deu à luz uma filha, a quem deu o nome de Safiya, em homenagem à sua mãe.
Apesar de viver sob constante observação de forças de segurança argelinas, que querem evitar que ela faça declarações políticas, Aisha tem convocado os líbios a se rebelarem contra o novo governo, através de um canal de televisão sírio.
Ela também contratou um advogado israelense, Nick Kaufman, para pedir que o Tribunal Penal Internacional investigue a morte de seu pai.
A imprensa líbia noticiou que em uma partida recente de futebol, Aisha torceu pela Argélia contra a Líbia, dizendo que a seleção de seu país natal 'não a representa'.
Hanaa Khadafi (Foto: BBC)Hanaa Kadhafi (Foto: BBC)
Hanaa Kadhafi (filha adotiva)
Kadhafi manteve por anos a versão de que sua filha adotiva Hanaa havia sido morta por um ataque aéreo em 1986, quando tinha apenas 18 meses. No entanto, desde a revolução do ano passado, há cada vez mais indícios de que Hanaa está viva. Mas pouco se sabe sobre sua situação atual.
Imagens de arquivo mostravam Hanaa brincando com o pai e irmãos anos depois do ataque aéreo.
Documentos encontrados na residência de Kadhafi, em Bab al-Aziziyah, incluem histórico médico e até mesmo um certificado do Consulado Britânico no nome de Hanaa Muammar Kadhafi.
Fontes anônimas disseram à imprensa líbia que Hanaa é formada em medicina e trabalhou no Centro Médico de Trípoli por vários anos.
A troca de sementes e mudas de plantas úteis entre as pessoas é uma prática tão antiga quanto a invenção da agricultura. No Brasil, é comum entre os índios visitar parentes levando esses suprimentos paratrocar. Com base nessa tradição, a Associação Terra Protegida, que reúne índios de várias aldeias da etnia Caiapó, promove uma feiras de sementes para incentivar a troca.

Os Caiapós estão entre as 15 etnias indígenas mais importantes do país. São mais de oito mil índios espalhados em uma extensa área contínua de Floresta Amazônica, que começa no extremo norte de Mato Grosso e abrange uma boa parte do sul do Pará. São 11,5 milhões de hectares - a maior área de reserva indígena do Brasil, espaço suficiente para abrigar todo o território de Portugal.

       O Diário Oficial da União publicou, na quinta-feira (18), o texto do Código Florestal com as mudanças feitas pelo Governo. A presidente Dilma Rousseff vetou nove itens da proposta que foi aprovada pelo Congresso Nacional.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, explicou como a medida foi formulada: “Nós nos balizamos por três diretrizes que modelavam o debate entre o Congresso e o Governo. Primeiro, que não levasse à anistia de quem desmatou ilegalmente. Segundo, que a gente pudesse ter a presença do homem no campo, já que não queremos levar a inviabilidade da propriedade rural. E, por último, que nós não levássemos a novos desmatamentos”.
A agricultura familiar teve um tratamento diferenciado. Nas Áreas de Preservação Permanente (APPS), por exemplo, na beira de rios e lagos, o produtor que tem até quatro módulos fiscais poderá ter 50% de árvores exóticas, em meio às espécies nativas, mas elas terão que ser culturas permanentes. Nas fazendas com mais de quatro módulos, as APPS só podem ter a vegetação nativa. Cada módulo fiscal mede de cinco a 110 hectares, dependendo da região do país.
A recomposição da reserva legal poderá ser feita em todas as propriedades com 50% de árvores exóticas, desde que estejam misturadas com a vegetação nativa e sejam culturas permanentes.
No caso das matas ciliares, na beira dos rios, as propriedades de um a dois módulos fiscais terão que recompor oito metros de vegetação em cada margem; as de dois a quatro módulos, 15 metros; e as com mais de quatro módulos, de 20 a 100 metros de vegetação, dependendo da largura do rio. A lei também estabelece os parâmetros para a regularização ambiental nas propriedades.
Com a assinatura presidencial do novo Código Florestal, começa a valer o prazo para os agricultores fazerem o Cadastro Ambiental Rural. Quem não fizer esse cadastro não poderá pegar empréstimos em bancos. O agricultor terá um prazo de um ano para fazer o cadastro e, depois, mais um ano para aderir ao Plano de Regularização da Propriedade.
No Congresso, as opiniões se dividiram depois do anúncio das mudanças. O deputado da bancada ruralista, Ronaldo Caiado anunciou que o partido dele, o DEM, vai entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal. "O Congresso foi totalmente anulado. Então, nós recorreremos à essa decisão no STF para que possamos resgatar a prerrogativa do Congresso Nacional de legislar”, afirmou Caiado.
Já a senadora Kátia Abreu, que também é presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), aprovou as faixas de recomposição de mata em beira de rios para as médias e grandes propriedades. “Cinco metros para cá e cinco metros para lá, diante da grandeza dos pontos que avançamos graças ao Congresso Nacional, à Câmara e ao Senado... não podemos abrir mão dessa vitória”, defendeu.

O coordenador da frente parlamentar ambientalista, o deputado Sarney Filho, acredita que o aumento da faixa de reflorestamento é importante para a preservação do meio ambiente. “Talvez não faça diferença para quem tem muita terra, mas na proteção, dez metros a mais é significativo. Tanto é que quiseram reduzir.
A Frente Parlamentar da Agropecuária decidiu se reunir depois do segundo turno das eleições municipais para avaliar os vetos da presidente e analisar a possibilidade de tomar alguma atitude em relação a eles.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012


Candidatos começarão a articular apoios

Segunda-Feira, 08/10/2012, 03:09:15 - Atualizado em 08/10/2012, 03:26:02
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Candidatos começarão a articular apoios (Foto: )
Enfrentar uma estrutura pesada de nove partidos com apenas um minuto e meio de programa na televisão foi, na opinião de Edmilson Rodrigues (PSol), a maior vitória da sua candidatura no primeiro turno. “O povo tem uma memória afetiva e reconhece a experiência vivida nos oito anos do nosso governo. Tanto que os demais candidatos tentaram desconstruir a nossa imagem durante dois meses e o que se viu foi a reafirmação do sentimento de mudança”, disse o psolista, em coletiva na noite de ontem, em hotel no centro de Belém.
Indagado sobre possíveis alianças para o segundo turno, Edmilson disse que todas as lideranças que amam Belém e que queiram contribuir para o projeto da coligação serão bem-vindas. “Esse debate será feito. A aliança com o PSol, PSTU e PC do B foi suficiente para nos levar para o segundo turno e essa questão será negociada pelas lideranças da frente. Nossos critérios são a nossa base programática, com um governo honesto e participativo e todos que amam Belém podem apoiar a nossa luta”.

DIÁLOGO
Ele garante que o diálogo ocorrerá com todas as forças políticas. “Agora no segundo turno teremos 10 minutos de programa. As condições serão iguais para os dois candidatos e poderemos mostrar toda a nossa luta política e as conquistas dos nossos dois governos”, disse. “Agora teremos tempo para responder a todas as baixarias que sofremos, mas esperamos que a campanha no segundo turno seja de mais alto nível”.
Edmilson garante que não adianta de nada vencer o pleito formado a partir de alianças baseadas em negociatas. “Temos a possibilidade de ampliar muito o nosso apoio e essa é uma tarefa para os próximos dias e eu e os partidos da frente vamos buscar isso, principalmenteatravés de lideranças que não passaram para o segundo turno ou não foram eleitas, mas que são fortes politicamente”.
Apesar de sua candidatura ter perdido cerca de 10 pontos percentuais desde o início da campanha, Edmilson diz que foi vitorioso, pois foi para o segundo turno ainda na frente. O candidato do PSol falou da importância do apoio que recebeu de petistas, o que acabou enfraquecendo a candidatura do petista Alfredo Costa, que teve apenas 23.678 votos. 
“O PT é um partido importante para o país. Fui militante do PT e respeito a sua militância. Saí e deixei lá pessoas com quem convivi por 25 anos. Fui crítico duro da legenda mas ainda assim muitos militantes optaram por apoiar a nossa candidatura no primeiro turno e continuarão a ser muito bem-vindos”.
Logo na manhã de hoje, o candidato do PSDB, Zenaldo Coutinho, começará a articular as alianças para o segundo turno. Após a divulgação do resultado da apuração da votação de ontem, que o colocou em segundo lugar, com 30,67% dos votos, ao lado da candidata a vice, Karla Martins (PSB), Coutinho anunciou que vai conversar com todas as forças políticas que participaram do pleito e não foram ao segundo turno, inclusive PMDB e PT. 
“Eu quero os votos dos eleitores do PT e certamente eles virão”, acentuou. Porém, afirmou, em seguida, acreditar que a direção do partido petista não deverá formalizar aliança com nenhuma das duas forças que seguirão no segundo turno.

PROJETO
A estratégia, a partir de agora, segundo Zenaldo Coutinho, é construir um grande leque de alianças que possa representar o projeto da “união por uma nova Belém”. “Espero que este momento se traduza também em uma grande construção em favor do povo de Belém. Vamos procurar todos os partidos”, reiterou o candidato.
No segundo turno, a campanha do candidato do PSDB também deverá contar com a participação efetiva do governador Simão Jatene, do mesmo partido de Zenaldo. “O governador participou do primeiro turno e vai participar de maneira muito entusiasmada do segundo turno porque é o nosso projeto de união, esse projeto que o governador é líder no Pará e o Estado é um dos símbolos dessa união”, enfatizou Coutinho.
Após a coletiva, na sede do comitê, Coutinho e equipe seguiram para a avenida Visconde de de Souza Franco (Doca) para comemorar a ida para o segundo turno. O governador também compareceu ao local para parabenizar e comemorar junto com o candidato e os militantes dos partidos que compõem a coligação da qual Zenaldo faz parte.
O percentual de um pouco mais de 30% dos votos era o previsto, segundo o candidato tucano. Ele disse que a campanha cresceu nas últimas semanas, obteve muitas adesões de eleitores indecisos, entre outros. “Eu não tinha dúvida e desde de manhã eu já dizia que iríamos chegar bem juntinhos já no primeiro turno”.
(Diário do Pará)