Idosa é estrangulada em casa, na frente de neto de 8 anos, no Pará

Vítima de 68 anos foi atacada por homem desconhecido.
Suspeito 'tinha a e.cara do Diabo', diz neto da vítima, testemunha do crime.

A polícia investiga o assassinato de Rita Rodrigues Souza, de 68 anos, estrangulada na noite de terça-feira (1º), dentro da própria casa, em santarém oeste do Pará. O corpo da idosa foi velado nesta quarta (2). O suspeito do crime ainda não foi identificado. A família afirma que nada foi roubado pelo assassino.

No momento do crime, a idosa estava na residência com o neto, uma criança de 8 anos. Ao ver a avó sendo atacada, o garoto correu para se esconder e começou a telefonar para a família para pedir ajuda. Quando os familiares chegaram, após varias ligações da criança, já encontraram o corpo da vítima em cima da cama.

“Ele tentou muito ligar para mãe dele, até que ele conseguiu. Ela ligou pra mim e meu marido veio pra cá correndo com meu filho. Quando chegaram, ela estava morta em cima da cama. A gente tentou reanimar de tudo o quanto foi jeito, que é o desespero da gente”, relatou a filha da vítima, Maria da Conceição, que é tia do menino.

'Cara do Diabo'

A criança que estava com a idosa relatou o que viu para a família e afirmou não conhecer o homem que cometeu o crime. “Ele viu quando ela entrou para o banheiro. [O suspeito] batia no ouvido e cabeça dela. Não é gente conhecida porque, senão, ele [neto] citaria o nome. Ele disse que era um homem meio velho. Disse que o homem tinha a cara do diabo. O homem trancou a grade e jogou a chave para dentro de casa”, completa Maria da Conceição.

De acordo com o delegado Nelson Silva, diretor da Delegacia de Polícia de Santarém, o suspeito ainda não foi identificado, já que o menino, principal testemunha do crime, não pode colaborar com muitos detalhes que possam levar ao autor do assassinato.

“Ele foi ouvido por uma psicóloga do Propaz e também conversou comigo, mas não conseguiu apontar detalhes sobre o suspeito. Ele está assustado, e no momento do crime, se escondeu, o que dificulta que ele possa colaborar conosco”, relata o delegado.magnopolêmico//