quinta-feira, 24 de julho de 2014

em tempos próximo morrem os grande academicistas do Brasil

OS GRANDES CATEDRÁTICOS MORREM AOS MESMO TEMPO É UMA GRANDE PERDA PARA ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL.MAGNOPOLÊMICO
Rubem Alves nasceu em Boa Esperança, no sul de Minas Gerais, no dia 15 de setembro de 1933, e morava em Campinas, onde mantinha um instituto para promover a inserção social por meio da educação. O Instituto Rubem Alves também dá assistência a educadores.
Além de escritor e pedagogo, Rubem Alves era poeta, filósofo, cronista, contador de histórias, ensaísta, teólogo, psicanalista, acadêmico e autor de livros para crianças. É considerado uma das principais referências no pensamento sobre educação e tem uma bibliografia que conta com mais de 160 títulos distribuídos em 12 países.
A Academia Brasileira de Letras acaba de informar que morreu o acadêmico paraibano Ariano Suassuna, de 87 anos de idade. O escritor estava internado em Recife após sofrer um AVC.
Suassuna nasceu em 16 de junho de 1927, em João Pessoa-PB. Mudou-se para Recife-PE em 1942, onde morava. Ele é autor de grandes obras da literatura brasileira, como "O auto da compadecida" e "Romance da pedra do reino"

João Ubaldo Ribeiro


Escritor, jornalista, roteirista, professor. Achou muito? O baiano João Ubaldo Ribeiro era, ainda, formado em Direito pela Universidade Federal da Bahia e membro da Academia Brasileira de Letras.

Ribeiro trabalhou como editor-chefe do jornal Tribuna da Bahia, foi colunista do jornal alemão rankfurter Rundschau e colaborador em publicações nacionais e estrangeiras, como The Times Literary Supplement, na Inglaterra, Jornal de Letras, Portugal, e a Folha de S. Paulo.

Suas obras integram o romance moderno brasileiro e revelam aspectos da cultura nacional, como é o caso da premiada “Sargento Getúlio”, na qual narra a história de um sargento da polícia militar do Sergipe usando diversos elementos e figuras da cultura típica do nordeste. A história tinha tantas características típicas que o próprio autor teve que traduzi-la para o inglês.

Além dessa, “Viva o povo brasileiro” também recebeu o Prêmio Jabuti e ambas constam na lista dos cem melhores romances brasileiros do século.

Ariano Suassuna


O escritor Ariano Suassuna foi uma dos maiores defensores da cultura regional brasileira. Em suas obras, o escritor que também era dramaturgo e poeta usava os elementos das tradições nordestinas para construir as suas histórias.

Nascido na Paraíba, Suassuna logo foi morar com a família no sertão e teve o pai assassinado por motivos políticos na Revolução de 30, no Rio de Janeiro. Após a fatalidade mudou-se para Recife, onde teve o maior contato com as regionalidades típicas da região.

Com apenas 20 anos o autor já escrevia a peça “Uma Mulher Vestida de Sol”, ganhadora do concurso doTeatro do Estudante de Pernambuco. Em 1955 estreou a peça “Auto da Compadecida”, sua obra máxima, considerada pelo crítico teatral Sábato Magaldi como "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro". Nela, Suassuna conta a história dos amigos João Grilo e Chicó, que andam pelo sertão propagando A Paixão de Cristo.

A peça foi escrita em formato de auto e dividida em 3 atos, usando diversas figuras de linguagem nordestinas e mesclando elementos dos cordéis. Seu sucesso foi tão grande que, mais tarde, foi adaptada para o cinema e a televisão.

Em 1959, em parceria com o autor Hermilo Borba Filho, fundou no Recife o movimento do Teatro Popular do Nordeste, por meio do qual buscava oferecer produções teatrais de qualidade e encontrar uma forma nordestina de interpretar.MAGNOPOLÊMICO

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