sábado, 16 de janeiro de 2016

“Juca do guamá” é assassinado

Um homem de 53 anos com longa ficha criminal foi morto a tiros, ontem à noite, no bairro do Guamá, em Belém. José Guimarães Amorim, que era conhecido como “Juca do Guamá”, tinha várias passagens pela polícia, desde 1981. Os acusados do crime estavam em um carro e ainda não tinham sido identificados até o fechamento desta edição.
O crime ocorreu por volta das 20 horas, na rua Epitácio Pessoa, próximo à rua Augusto Correa. “Juca” pilotava uma motocicleta e estava chegando à academia onde malhava quando foi interceptado por um carro prata, que era ocupado por pelo menos dois homens, segundo testemunhas. Um dos ocupantes do carro abriu fogo contra o ex-presidiário, que foi baleado na cabeça e morreu na hora. 
De acordo com o tenente Gurjão, da 3ª Companhia (CIA) / 20º Batalhão da Polícia Militar (BPM), José Guimarães era acusado de ter envolvimento com diversos crimes, principalmente tráfico de drogas. Após o crime, segundo levantamentos iniciais feitos pelas autoridades, o cordão de ouro e a carteira da vítima foram furtados. 
Uma das últimas prisões de “Juca do Guamá” foi em fevereiro de 2014. Na época, ele foi detido dentro da própria casa, por policiais da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), acusado de ter comprado joias roubadas. Na ocasião da prisão, o diretor da Dioe falou sobre a extensa ficha criminal de “Juca”. Ele foi preso pela primeira vez em 1981, acusado de assalto. Desde então, teve passagens pela prisão em 1982 (tráfico de drogas), 1989 (tráfico), 1995 (assalto), 1998 (duas vezes, por lesão corporal), 1999 (tráfico), 2001 (tráfico), 2003 (ameaça), 2006 (assalto), 2010 (tráfico). Ele também já foi preso pela Polícia Federal (PF), acusado de fraude em cartões de aposentados. 
De acordo com denúncias, José Amorim continuava envolvido com o tráfico de drogas e também com agiotagem. Ontem à tarde ele foi cobrar um devedor e, como não conseguiu receber o dinheiro, fez ameaças de morte à pessoa, que ainda não foi identificada. Suspeita-se que o assassinato de “Juca” tenha relação com a prática de agiotagem ou do tráfico de entorpecentes. 
A Divisão de Homicídios deu início às investigações do crime e até o fechamento desta edição todas as possibilidades estavam sendo levantadas. As imagens de câmeras de segurança localizadas na área onde o crime ocorreu deverão ser analisadas. Denúncias sobre o paradeiro dos criminosos podem ser feitas anonimamente por meio do telefone 181 (Disque-Denúncia). A ligação é gratuita.           ///MAGNOPOLÊMICO

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