quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

O QUE É UMA LOGISTICA DE TRANSPORTE INEFICIENTE DOS GESTORES MUNICIPAIS


Presente em vários pontos da região central de Belém, o acúmulo de carros espalhados em cima de calçadas, canteiros e até praças são o reflexo da insuficiência de locais para estacionar na cidade. Com poucos estacionamentos públicos disponíveis, não é incomum encontrar motoristas dando voltas em torno de um endereço em busca de uma vaga onde possa parar em segurança.


Com 13 carros à sua frente, esperando por uma vaga em um dos poucos estacionamentos públicos conhecidos, no Mercado do Ver-o-Peso, o técnico em impressora Cleber Trindade, 46 anos, já perdeu as contas de quantos compromissos já foram prejudicados por causa do problema. “É muito carro na rua. A gente tem que optar por esperar aqui ou desistir e perder o compromisso”.
Já mais próximo da cancela que permite a passagem dos carros, o comerciante Samuel Jaques, 57 anos, só conseguia manter um pouco mais de tranquilidade porque parte dos seus acompanhantes já haviam se adiantado em direção da feira, enquanto ele ainda tentava estacionar. Nos dias em que precisa resolver tudo sozinho, porém, ele não nega que é tomado pelo estresse. “Eu já teria desistido com certeza!”.



ESPAÇO

Considerando o crescimento gradual da frota de veículos na rua da cidade, ele acredita que o próprio poder público deveria tentar pelo menos amenizar o problema. Dependendo da localidade, ele conta que às vezes só consegue estacionar a 2 ou 3 km de distância de seu destino. “Se tivesse mais estacionamentos públicos como esse, já ‘quebraria o galho’, mas eu acho que esse é o único da cidade”, refletia. “A gente acaba tendo de ficar horas esperando uma vaga aqui pra fazer o certo e não deixar o carro em local proibido”, conclui o comerciante.



Ainda que a responsabilidade pelo correto estacionamento do veículo seja do motorista, não são poucos os que, diante da ausência de vagas, burlam a legislação. Há poucos metros do estacionamento público do Ver-o-Peso, a Praça das Mercês já quase não dispõe de espaço para os pedestres. 


“O ideal é que ficasse cada qual no seu lugar, porque assim prejudica quem é pedestre”, observa o aposentado Ney Rocha, 59 anos, que frequentemente precisa circular pelo local. Já no bairro do Marco, uma grande quantidade de veículos fica estacionada no canteiro da Avenida 25 de Setembro.

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