Mais de 1000 especialistas e pesquisadores líderes em robótica assinam uma carta aberta que alerta sobre os perigos de uma "corrida armamentista de inteligência artificial militar" e pede a proibição das "armas ofensivas autônomas".
"A tecnologia da inteligência artificial chegou a um ponto em que a implantação de (armas autônomas) é - praticamente, se não legitimamente - viável dentro de um prazo de anos, não décadas, e há muito em jogo: as armas autônomas foram descritas como a terceira revolução na guerra após a pólvora e as armas nucleares", afirma uma carta aberta assinada por mais de 1000 pesquisadores, cientistas e acadêmicos, informa o The Guardian.
Os especialistas que apoiam o documento afirmam que a inteligência artificial pode ser utilizada para fazer do campo de batalha um lugar mais seguro para o pessoal militar mas também que as armas ofensivas autônomas reduziriam o número de soldados na guerra e dariam lugar a uma maior perda de vidas humanas. Além disso, destacam que, diferente das armas nucleares, as autônomas não são caras para fabricar nem necessitam de materiais complexos de encontrar, "desse modo se tornam em algo muito mais fácil de se produzir em massa para qualquer poder militar".
O argumento do Fundador de Tesla é centrado na ideia de que enquanto os seres humanos têm poder de processamento limitado, a tecnologia, as máquinas e os robôs têm potencial virtualmente ilimitado. Os computadores podem examinar, processar e transferir enormes quantidades de informação de uma só vez, algo que os seres humanos não são biologicamente capazes de fazer. Como exemplo, Musk abordou o tema dos veículos autônomos, que atualmente estão substituindo os motoristas humanos aos milhares. "Há muitas pessoas cujos trabalhos são dirigir", disse Musk. "Na verdade, acho que pode ser o único maior empregador de pessoas... precisamos descobrir novos papéis para o que essas pessoas fazem, mas será muito perturbador e muito rápido".MAGNOPOLÊMICO
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