domingo, 7 de abril de 2013

Justiça decreta a prisão preventiva do prefeito de Tomé-Açu por assassinato

Prefeito e o pai dele teriam encomendado morte de empresário e advogado.
Crime ocorreu em março deste ano. 

              

A Justiça decretou neste sábado (6) a prisão preventiva do prefeito de Tomé-Açú, Carlos Vinícius, e do pai dele, Carlos Vieira. Eles são suspeitos de serem os mandantes do assassinato do advogado Jorge Guilherme de Araújo Pimentel e do empresário Luciano Capacio, mortos no último dia 2 de março.
Segundo as investigações, um dos motivos do crime seria político. Luciano Capacio teria a intenção de se candidatar a prefeito de Tomé-Açu, e tinha apoio do advogado Jorge Guilherme. Outra motivação para o assassinato seria o fato de Luciano ter denunciado irregularidades cometidas pela empresa de construção que pertence a Carlos Vieira. A denúncia de crimes ambientais gerou uma multa de R$ 23 mil.

Executores
Também neste sábado (6), a polícia apresentou na Delegacia Geral em Belém, dois suspeitos de envolvimento no crime. As vítimas foram mortas no município de Tomé-Açu, no nordeste do Pará. Os suspeitos foram presos no dia 17 de março deste ano e estão à disposição da Justiça.
Os suspeitos, de 27 e 37 anos, são apontados como os executores do crime. De acordo com a polícia, o mais velho é pistoleiro profissional, com atuação no município de Paragominas, no sudeste paraense. Ele é suspeito de matar outras seis pessoas e já possuía mandado de prisão preventiva, expedido pela Comarca de Paragominas.

O outro fugitivo da polícia é suspeito de outro homicídio em Tomé-Açu. Segundo o delegado de polícia local, Cláudio Fonseca, o crime ocorreu em 2008 durante uma briga no trânsito. Após seu carro colidir com outro veículo, o suspeito travou uma discussão com o outro condutor e atirou contra ele. Ele fugiu da cidade e teve mandado de prisão expedido pela Justiça.
Ao serem localizados, os suspeitos estavam em um carro que, segundo informaram aos policiais, pertencia a uma serraria, localizada no município de Moju, para a qual os dois envolvidos trabalhariam na extração de madeira há cerca de um mês.
Segundo a polícia, ambos contaram em depoimento que saíram da cidade de São Raimundo Nonato, no Estado do Piauí, com destino a Moju, quando foram abordados na barreira policial em Gurupi, na divisa do Pará com o Maranhão.
Ao consultar o sistema de informações, os policiais descobriram que os suspeitos estavam foragidos e os encaminharam para o município de Capanema. De lá, os presos foram enviados para a Unidade Prisional do Coqueiro, na região metropolitana de Belém, onde estão presos desde o dia 17 de março.
Participaram da investigação para prender os suspeitos o delegado geral de Polícia Civil, Rilmar Firmino, policiais da Diretoria de Polícia do Interior (DPI), Divisão de Homicídios (DH) e Núcleo de Inteligência Policial (NIP).MAGNOPOlEMICO.


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