quinta-feira, 25 de junho de 2015

A fatalidade que vitimou o Cristiano Araújo e Allana Morais na madrugada desta quarta-feira (24) evidencia um mau hábito dos brasileiros: metade da população do País (49,8%) não usa o cinto de segurança no banco de trás. O dado é da Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada este mês pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O mesmo levantamento mostra que o uso do equipamento é bem mais frequente nos bancos da frente (79,4%).

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A fatalidade que vitimou o Cristiano Araújo e Allana Morais na madrugada desta quarta-feira (24) evidencia um mau hábito dos brasileiros: metade da população do País (49,8%) não usa o cinto de segurança no banco de trás. O dado é da Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada este mês pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O mesmo levantamento mostra que o uso do equipamento é bem mais frequente nos bancos da frente (79,4%).
O que poucos sabem é que a eficiência do cinto de segurança traseiro é ainda maior que no dianteiro. Segundo dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, o uso do equipamento no banco da frente pode reduzir em 45% o risco de morte. Já no banco detrás, essa redução pode chegar a 75%!
Isso porque os bancos dianteiros, que passam a sensação de aumento da segurança para quem vai atrás, se transforam em obstáculos perigosos caso os passageiros estejam soltos. Para se ter uma ideia, em uma batida a 80 km/h, o impacto de um adulto de 70 kg é de 5,2 toneladas no banco dianteiro. Além de causar danos severos ao passageiro, esse impacto prensa o motorista contra o cinto e pode ser fatal para ambos, conforme destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, na apresentação do estudo do IBGE.
— Ao utilizar o cinto de segurança no banco detrás, o passageiro também está protegendo o motorista e o carona, as pessoas que estão na frente do carro. O uso do cinto de segurança no banco da frente e, principalmente, no banco detrás podem evitar muitas mortes. Milhares de pessoas perdem suas vidas no trânsito e o uso dos itens de segurança pode reduzir essa estatística.
Outra questão importante é a presença de air bags, cada vez mais comuns nos carros, que podem servir como "armas" caso não trabalhem em conjunto com o cinto de segurança. Um estudo feito pela agência que regula os transportes em São Paulo (Artesp), entre 2012 e 2014, mostra que aproximadamente 70% dos ocupantes dos bancos traseiros que morreram em acidentes nas rodovias do Estado estavam sem o cinto de segurança.
DOL
Entenda abaixo por que não usar o cinto de segurança no banco traseiro pode ser fatal, segundo o Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária):
- Em caso de batida a 50 km/h, um adolescente de 50 kg que está no banco traseiro pode ser arremessado na direção dos bancos dianteiros com um peso aproximado de 1,25 tonelada;
- Com esse arremesso, pode haver esmagamento dos passageiros da frente contra seus próprios cintos de segurança, que travarão no momento da batida;
- Objetos soltos nos bancos traseiros também provocam os mesmos riscos aos ocupantes da frente. Deixe-os no assoalho, no porta-malas ou nos porta-objetos apropriados;
- O transporte de animais soltos nos bancos traseiros também não é recomendado. Além de haver o risco de distração do motorista devido à movimentação do animal, pode haver risco aos ocupantes dos bancos dianteiros em caso de batida;
- O uso de objetos que afrouxem o cinto de segurança, como presilhas, também é proibido, além de aumentar o risco de ferimentos graves.
MULTA
Não usar o cinto de segurança é uma infração grave de trânsito, que prevê multa de R$ 127,69 e cinco pontos na carteira.
As informações são do site R7. /////MAGNOPOLÊMICO///

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