domingo, 7 de junho de 2015

A violência, no estado do Pará, anda tão banalizada que ninguém mais pode “se dar ao luxo” de garantir que está seguro


Resultado de imagem para violencia urbanaResultado de imagem para violencia urbanaResultado de imagem para violencia urbana Resultado de imagem para violencia urbanaviolência, no estado do Pará, anda tão banalizada que ninguém mais pode “se dar ao luxo” de garantir que está seguro. Se há poucos anos crimes como assaltos e assassinatos pareciam, pelo menos aparentemente, fazer parte, exclusivamente, da realidade das famílias menos abastadas e, por conta isso, com menos acesso às ferramentas e meios de proteção, agora a situação beira o caos, com a insegurança rondando, intimidando e atingindo até mesmo a pequena parcela da população que forma a classe dominante. 
Dia 30 de abril último, Dayse do Socorro de Almeida Cunha, 51, que era analista tributária da Receita Federal, foi assaltada e feita refém dentro do próprio carro, em Belém. O veículo foi perseguido por policiais militares, que trocaram tiros com os assaltantes. O carro bateu e ela acabou baleada e morta. Três suspeitos foram detidos. Menos de uma semana depois, na noite de 4 de maio, o policial militar aposentado Manoel Siqueira Brasil, de 72 anos, foi barbaramente assassinado dentro da própria casa, em Ananindeua, na região metropolitana de Belém. O corpo foi encontrado amarrado, na cama, e com vestígios de tortura e estrangulamento.
O televisor e o aparelho de DVD do idoso foram roubados. Cinco adolescentes foram apreendidos e dois homens detidos por suspeita de participação no crime.Dayse Cunha e Manoel Brasil entraram para a lista das pelo menos 1.496 assassinadas entre os dias 1 de janeiro e 05 de junho desse ano, no Pará, e seriam apenas mais duas vítimas comuns na média diária de cerca de dez mortos, não fosse por um detalhe: ela era irmã do superintendente do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), coronel PM André Cunha, e prima da esposa do governador do Estado, Ana Jatene. E ele era tio de Armando Brasil Teixeira, promotor de Justiça Militar. 
PERDAS
Cada um em sua função, André Cunha e Armando Brasil são, respectivamente, gestor e fiscal da gestão da segurança pública no Pará. Eles perderam familiares para a violência que ajudam a prevenir e combater a cada dia. E os assassinatos comprovam que não é só a maioria da população que está refém de criminosos, mas também a elite.
FONTE DOL                      MAGNOPOLÊMICO///

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