Celeiro de prêmios Nobel, Technion comemora 100 anos em Israel
Entre os feitos do instituto está o Azilect, um dos únicos remédios do mundo capazes de diminuir o desenvolvimento do mal de Parkinson.
m dos maiores centros acadêmicos do mundo completa 100 anos em 2012. Foi do Instituto Technion que saíram três dos dez prêmios Nobel recebidos por Israel, inclusive o de química do ano passado. A colocação da pedra fundamental, em 1912, ocorreu antes mesmo da fundação do país.
Hoje, a cada dólar que o governo investe na graduação de um aluno em
Technion, o estado recebe, em média, o dobro. Um estudo recente feito
com 4 mil ex-alunos indica que 75% deles estão no setor de tecnologia de
ponta. Mais da metade das 60 empresas israelenses listadas na bolsa
Nasdaq tem como diretores ou fundadores profissionais graduados no
instituto.
“O sucesso da universidade é que ela pode se reinventar. A Technion
começou como uma faculdade de Engenharia, não havia pesquisa. Nos anos
1950, ela se reinventou e se tornou um centro de pesquisas. Então, no
início dos anos 1970, passou de uma pesquisa muito tradicional em
engenharia elétrica para a área de microeletrônica”, explica o
presidente do instituto, Peretz Lavie.
Em Technion foi descoberta a equação de Ziv-Lempel, um algoritmo para a
compressão de dados usado extensivamente na internet, em celulares e em
câmeras digital. Até mesmo a Nasa usa a equação elaborada pelos
professores Abraham Lempel e Jacob Ziv para a transferência de imagens
de Marte em tempo real. Outro grande feito do instituto é o Azilect, um
dos únicos remédios no mundo capazes de diminuir o desenvolvimento do
mal de Parkinson.
“A influência da Technion se estende para além de Israel. O que você
precisa para ser um aluno de sucesso é muita motivação. É preciso ter
talento e se ver como alguém que mudará o mundo em alguns anos”, afirma
Lavie.
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