domingo, 16 de dezembro de 2012

O juiz João Augusto de Oliveira Júnior, titular da 2ª Vara de Execução da região metropolitana de Belém, deve decidir no fim de dezembro se acata o pedido de prisão domiciliar feito no último dia 13 de novembro pelo advogado do coronel Mário Pantoja. O militar foi condenado a mais de 100 anos pela morte de 19 trabalhadores rurais sem terra durante confronto com policiais militares em 1996. Atualmente, ele cumpre a pena em regime fechado.
O Massacre de Eldorado
Mario Pantoja era o comandante da operação da Polícia Militar encarregada de liberar o tráfego no trecho conhecido como "Curva do S", na rodovia PA 150, no sul do Pará. O local estava ocupado por cerca de 1,5 mil trabalhadores rurais ligados ao MST, que reivindicavam terras para a reforma agrária. O confronto com policiais ocorreu em 17 de abril de 1996 no município de Eldorado dos Carajás, e além de bombas de gás lacrimogêneo a polícia atirou contra os manifestantes.

Dos 155 policiais que participaram da ação, Mário Pantoja e José Maria de Oliveira, comandantes da operação, foram condenados a penas que superaram os 150 anos de prisão. Eles respondiam em liberdade, por força de um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal, concedido em 2005.
 MAGNO

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