segunda-feira, 4 de março de 2013

Cerveja como remédio


BEBER PODE SER UMA GRANDE OPÇÃO PARA A SUA SAÚDE...........

O lúpulo confere à cerveja seu sabor marcante, mas uma substância derivada pode ir muito além de fazer sua cerveja favorita ter um gosto tão bom.
Uma nova pesquisa descobriu a possibilidade de incorporar humulones — substância química de sabor amargo encontrada no lúpulo — aos medicamentos. Mas não se anime demais, isso não é desculpa para abrir um fardo de latinhas por dia.
“O consumo excessivo de cerveja não deve ser recomendado como forma de melhorar a saúde”, afirmam os autores em um comunicado à imprensa. “Mas os humulones isolados e seus derivados podem ser receitados, e seus benefícios à saúde estão documentados”.
As novas drogas poderiam tratar diabetes, inflamações e alguns tipos de câncer, explicam os pesquisadores em um estudo publicado este mês na revista Angewandte Chemie International Edition, financiado por uma companhia farmacêutica de Seattle.
Os pesquisadores descobriram a configuração dos humulones com um processo denominado cristalografia de raio X, uma técnica desenvolvida no começo do século 20. As moléculas são rearranjadas durante o processo de produção da cerveja para conter um anel de cinco átomos de carbono em vez de seis.
Ao mapear o processo, os pesquisadores determinaram qual molécula é compatível com o gosto amargo da cerveja — o que pode ajudar a definir que disposição de átomos é mais eficiente no tratamento de doenças específicas. Isso é importante porque alguns compostos surtiram efeito em doenças específicas, enquanto combinações ligeiramente diferentes foram ineficazes.
“Agora que temos os resultados corretos, o que acontece com o lúpulo amargo durante o processo de fermentação da cerveja faz muito mais sentido”, comenta Werner Kaminsky, pesquisador e professor de Química da Universidade de Washington.
Os pesquisadores poderiam usar os resultados para descobrir como combinar as moléculas com outras substâncias químicas para desenvolver uma droga contra o diabetes, por exemplo. No entanto, ainda há um longo caminho até a fabricação desses medicamentos.MAGNOPOLÊMICO.

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