quarta-feira, 13 de março de 2013

Corpo de investigador morto por bandidos é enterrado em Belém.

             

Foi enterrado nesta terça-feira (12) o corpo do investigador de polícia morto na noite de segunda-feira (11) no bairro do Umarizal, em Belém. Lúcio Barros, 39 anos, foi baleado durante uma troca de tiros com bandidos que assaltavam uma loja próxima à casa do policial.
Amigos e familiares lotaram uma capela particular para participar do velório do investigador.  “Ele vai deixar saudade para gente”, diz Evandro Oliveira, primo do policial.
Lúcio Barros trabalhava como investigador há mais de dez anos, era estudante de Direito e estava prestes a se formar. A conclusão do curso ocorreria nesta sexta-feira (15). Segundo os amigos, um dos sonhos do policial era ser delegado. Ele deixou esposa e duas filhas.
Segundo a polícia, a vítima chegava em sua casa acompanhado da família, quando percebeu uma movimentação estranha no depósito de bebidas que fica ao lado da residência. Ele teria visto duas pessoas armadas saindo do local. “Ele achava que eram seguranças, e foi perguntar o que estava acontecendo, se apresentando como policial. Nesta hora, um dos bandidos disparou seis tiros contra o policial, que foi socorrido, mas veio a falecer na sala de cirurgia”, afirma Lenoir Cunha, delegado de polícia.
Representantes do sindicato dos policiais estiveram no velório e pediram melhorias na segurança publica. “Estamos vendo que o índice de criminalidade sobe bastante à noite, um índice altíssimo à noite, então nós temos que voltar ao sistema de antes, com delegados, investigadores e escrivães à noite. Abrir as delegacias e seccionais, e as delegacias de bairro têm que voltar a funcionar”, afirma Pablo Farah, Sindicato dos Policiais Civis.
“Temos perdido muitos policiais. Inclusive, nós nos juntamos ao Sindicato dos Policiais do Estado do Pará no sentido de pleitear os direitos deles que muitas vezes são violados”, diz Ivanilde Pontes, do Comando de Atividades Policiais da OAB-PA.
No final da tarde desta terça (12), carros e motos da policia fecharam a Travessa Lomas Valentina para acompanhar o cortejo até o cemitério o0nde o corpo do investigador foi enterrado.
As investigações estão sendo feitas pela Divisão de Homicídios, onde o investigador Lúcio dos Santos Barros trabalhava havia três anos. Segundo amigos da vítima, dois acusados de envolvimento no crime continuam foragidos. Dois forma presos e estão detidos na Seccional de São Brás. Um quinto acusado reagiu à abordagem policial e foi morto na troca de tiros.G1adaptado//MAGNOPOLÊMICO.

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